“como uma conexão direta entre os olhos e os pés” - me lembro dele sugerir
concordo novamente, agora em máquina. ouvindo no giro certeiro da bicicleta o alcance errante da câmera fotográfica
cerrado goiano
território limite entre rural e urbano
longa seca de 2020 e início das chuvas






a metodologia de registro implicada se deu em derivas intencionais
mediadas por uma bicicleta, uma câmera e um gravador
atentas a marcas e objetos humanos deixados no espaço


os textos que entrelaçam as imagens e vídeos foram tecidos a partir da transcrição das gravações



este site-labirinto começa aqui, mas não tem fim ou destino preestabelecidos: sua navegação só é possível também à deriva, semelhante à errância fotográfico-ciclística que o sustenta.


procure lugares para clicar em imagens e textos